As mortes por dengue no Brasil dispararam sob o governo Lula, atingindo níveis cinco vezes maiores em comparação ao ano anterior. Enquanto a saúde pública agoniza, a gestão federal se perde em promessas vazias e ações insuficientes. A omissão escancara a demagogia e a covardia diante de uma tragédia evitável.
A escalada das mortes por dengue em 2023 é um grito por socorro ignorado pelo governo federal. Dados recentes apontam que o número de óbitos cresceu cinco vezes em relação ao último ano, mas a prioridade da gestão Lula parece estar em qualquer outra coisa, menos na saúde do povo brasileiro. Onde estão as estratégias de combate ao mosquito Aedes aegypti? Cadê os mutirões de conscientização, a distribuição de insumos e o reforço no sistema público de saúde?
Enquanto vidas são perdidas diariamente, a resposta oficial não passa de discursos demagógicos, cheios de promessas que não saem do papel. Pior ainda, o silêncio da grande mídia chama a atenção. Cadê a Globo, a Globo News e outros veículos que, em outros tempos, fariam plantões especiais para debater a “negligência criminosa” de quem está no poder? Agora, a crise parece ser tratada como uma inconveniência, e não como a tragédia que é.
Falta planejamento? Com certeza. Mas falta, sobretudo, coragem para enfrentar o problema de frente. A covardia de não investir em medidas eficazes é um reflexo de uma gestão que prefere se esconder atrás de narrativas em vez de resolver o que realmente importa. A dengue, um problema antigo e amplamente conhecido, está se tornando novamente um inimigo mortal graças à inércia governamental.
Enquanto isso, quem paga o preço é a população, especialmente as comunidades mais vulneráveis, onde o saneamento básico ainda é um sonho distante. Se fosse outro governo, talvez já estivéssemos ouvindo palavras como “genocídio” para descrever essa catástrofe. E, honestamente, será que já não é hora de usar o mesmo termo? Afinal, a vida do povo brasileiro não pode continuar sendo tratada com tamanho descaso.
A demagogia e a covardia não salvam vidas. Ações concretas, sim. E enquanto não houver mudanças reais, continuaremos a contabilizar perdas que poderiam – e deveriam – ter sido evitadas.