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Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2025
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Política

Com amigos assim, quem precisa de democracia? Lula reforça parceria com Maduro e ignora ditadura venezuelana

Presidente brasileiro manda embaixadora à posse de Maduro, chancela regime autoritário e provoca desconfiança sobre seu compromiss

Claudio Campos
Por Claudio Campos
Com amigos assim, quem precisa de democracia? Lula reforça parceria com Maduro e ignora ditadura venezuelana
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Enquanto a Venezuela afunda cada vez mais nas mãos de Nicolás Maduro, Lula não apenas aplaude, mas também prestigia o ditador. A presença da embaixadora brasileira na posse do líder autoritário levanta questionamentos sobre o futuro democrático do Brasil em 2026, caso o petista enfrente uma derrota.

Na última demonstração de que a "defesa da democracia" é mais um slogan conveniente do que uma prática, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou a embaixadora do Brasil na Venezuela, Ana Cristina Antunes, para representar o país na posse de Nicolás Maduro. Sim, aquele mesmo Maduro, líder da famigerada ditadura venezuelana, que já há anos impõe um regime autoritário e empurra sua população para o exílio e a miséria.

Com um entusiasmo que deixaria qualquer defensor dos direitos humanos constrangido, Lula continua reforçando laços com Maduro e seus aliados, ignorando críticas internacionais e até mesmo os apelos da oposição brasileira. Para o presidente, aparentemente, violar direitos, censurar a imprensa e perseguir opositores são questões secundárias quando se trata de fortalecer sua "amizade" com o vizinho ditador.

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A participação de Ana Cristina Antunes no evento, um verdadeiro circo autoritário, foi um símbolo de alinhamento político e diplomático que não passou despercebido. Segundo fontes próximas, a embaixadora teria ido "estreitar laços e reforçar a parceria" entre os dois governos. Mas que tipo de parceria, exatamente, o Brasil quer com um regime como o de Maduro? Será que Lula está apenas se precavendo para o caso de precisar de um "manual de sobrevivência" caso perca as eleições em 2026?

Enquanto isso, a oposição brasileira não poupou críticas, classificando a atitude como uma "vergonha brasileira" e alertando para os sinais preocupantes que Lula estaria enviando ao validar regimes autoritários. Nas redes sociais, os comentários irônicos se multiplicam: "Parceria com ditaduras? Check. Defesa da democracia? Só no discurso."

Para quem esperava um governo comprometido com os valores democráticos, o flerte do presidente com Maduro é mais do que decepcionante — é uma piada de mau gosto que ameaça a credibilidade do Brasil no cenário internacional. Afinal, se aplaudimos golpes autoritários lá fora, quem garante que não faremos o mesmo aqui dentro?

Claudio Campos

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Claudio Campos

Claudio Campos é jornalista com registro MTB/Fenaj 2993-DF desde 12 de fevereiro de 2003. Apartidarismo, imparcialidade crítica e independência jornalística são preceitos básicos que norteiam sua conduta profissional e pessoal

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