O PIX é só a ponta do iceberg. O verdadeiro golpe está no controle, e, ao que tudo indica, o Grande Irmão já não está só te observando: ele zela por ti. Afinal, se podem mudar as legendas do passado, quem vai impedir que decidam o seu futuro?
Bem-vindo à distopia tropical onde a modernidade serve de disfarce para o controle total. Enquanto as manchetes discutem a possibilidade de taxar o PIX, o sistema já se implantou. Sim, caro leitor, não se engane: o que está em jogo não é só a grana que entra na sua conta, mas também como, quando e onde você poderá usá-la. Com o pacote vem embutido algo muito mais perigoso: o controle absoluto sobre as suas escolhas.
O governo, ou melhor, o Grande Irmão em sua versão de palácio brasiliense, já ensaia seus passos. Tudo começa com mudanças aparentemente inocentes. Lembra das legendas dos ex-presidentes na galeria do Palácio do Planalto? Pois é, agora Lula reescreve até em bronze. O passado não é mais o que foi — é o que o sistema quer que seja.
Ah, mas Orwell ficaria orgulhoso (ou aterrorizado). Em sua obra 1984, ele nos alertou sobre as teletelas que observavam todos os aspectos da vida. Hoje, estamos vivendo isso na palma da mão. Seu celular não é apenas um aparelho: é a sua teletela, o olho que tudo vê. E o Grande Irmão zela por ti, com a desculpa de proteger suas finanças e “facilitar” sua vida.
E o discurso oficial? Moldado cuidadosamente. Até os termos que você usa no dia a dia são ajustados para encaixar na cartilha. As palavras mudam, a história muda, e a narrativa oficial dita o que é aceitável pensar. Controle da narrativa? Já têm. Controle do dinheiro? Está a caminho. Controle de sua mente? Não ria, estamos quase lá.
Enquanto isso, a cortina de fumaça é erguida: “Taxar o PIX é para os ricos!” dizem eles, enquanto implantam o sistema que decidirá se o seu jantar será pizza ou pão com manteiga. O futuro está à vista, e ele não parece tão moderno quanto Orwell havia imaginado — parece ainda pior.
Então, caro cidadão, a pergunta que não quer calar: o que virá a seguir? Talvez a imposição de como você deve pensar, sentir ou até votar. Afinal, o Grande Irmão está te observando. E se você achava que 1984 era ficção, bem, talvez só tenhamos errado o século.