Ainda que sejamos de maneira integrada corpo, mente e espírito, há um ente fundamental sem o qual não faz sentido o resto. Ainda que as outras partes existam sem isso, nós não existimos. Que é a consciência, ou seja, a percepção de que existimos e que estamos existindo em um mundo e um meio. Tal coisa tudo embasa, do qual parte tudo aquilo que podemos perceber saber e, basicamente, ser. A inteligência e o ser do ser passam por ali diretamente, sendo dessa maneira um elemento fundamental para quem somos.
Consciência é, primeiramente, um atributo do espírito, que tem sua face e manifestação principal através dela. O espírito é também a consciência de si mesmo, no sentido de que quando somos algo, o percebemos através dela, sendo este um atributo fundamental. Há muitos filósofos que sobre este ponto trataram como Fichte e Hegel. Há ainda o conceito de fluxo de consciência, do psicólogo William James, onde se pensa os pensamentos como um fluxo contínuo de percepções e de pensamentos mesmo. Nesta percepção, carregamos o que somos e nos somos capazes de perceber, manifestos em pensamento e consciência.
É em si a raiz de todo o saber e ser e mesmo do espírito a consciência, sob a qual deriva tudo isto. Não é algo isolado, sem influências do corpo e mente, no entanto é dela que emanam tais características, onde tudo se embasa. É assim esse atributo essencial, de onde podemos pensar e tentar alcançar tudo aquilo que se pode supor ou saber. Dela se extrai estes saberes, mas pouco esclarece sobre o universo. Mas fala sobre nossos espíritos sob os quais percebemos e falamos sobre, algo vital em nossos seres. Então espiritualmente, a consciência da consciência, perceber sua existência é também a base de percebermos os espíritos que somos e o que nos caracteriza, inseridos neste universo.
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