O brasileiro é conhecido no mundo todo pela sua capacidade de receber com carinho, de dar aquele sorriso que quebra qualquer barreira. Mas, ultimamente, essa hospitalidade anda sufocada por brigas políticas, preconceitos e uma polarização que só machuca. Será que não está na hora de parar e resgatar o que somos de verdade?
O Brasil sempre foi sinônimo de calor humano, diversidade e aquela capacidade quase mágica de transformar o estranho em amigo. Um povo que acolhe, abraça, faz do outro parte da família. Mas algo mudou. A divisão política, as disputas ideológicas e os preconceitos escancarados têm transformado a convivência em um cabo de guerra, onde todo mundo sai perdendo.
De um lado, gritos da extrema direita; do outro, respostas da extrema esquerda. No meio, a maioria dos brasileiros — gente que só quer viver em paz, trabalhar, cuidar da família e ter esperança em dias melhores. Só que essa gente está cansada, exausta de ser puxada para uma guerra que não é dela.
Vamos combinar? Tratar um irmão como inimigo só porque ele pensa diferente é, no mínimo, injusto. E quem sai ganhando com isso? Não é o povo, com certeza. Aqueles que fomentam a desunião — seja com discursos inflamados, seja com fake news — quase sempre estão olhando só para o próprio umbigo.
Mas, olha só, não precisa ser assim. O brasileiro, no fundo, é de paz. Sempre foi. Somos conhecidos por receber qualquer um de braços abertos, com um prato de comida na mesa e uma história para contar. Então, por que não podemos fazer isso entre nós mesmos?
Está na hora de virar o jogo, de sair dessa lógica de “nós contra eles” e voltar a ser “nós por nós”. A volta à união é o que pode salvar não só nossos relacionamentos, mas também nosso futuro como país. E união não significa concordar em tudo, mas respeitar, ouvir, valorizar as diferenças e entender que elas são o que nos tornam mais ricos, mais fortes.
Amor de verdade, aquele que reconhece o outro como parte da mesma jornada, é o que a gente precisa agora. Não é fácil, mas ninguém nunca disse que seria. Só que é possível. E quando a gente lembrar que está todo mundo no mesmo barco, vai ser mais fácil remar na mesma direção.
O Brasil tem jeito. E esse jeito está na gente. Só depende de nós.