A mobilização de sindicatos, associações de classe e entidades da sociedade civil no Distrito Federal intensifica-se em defesa do Fundo Constitucional do DF (FCDF), vital para as áreas de segurança, saúde e educação. A tentativa do governo Lula de reduzir os repasses, embutida no projeto de ajuste fiscal já em tramitação na Câmara dos Deputados, provocou indignação e ações em defesa dos recursos. Em resposta, a sociedade civil se organiza em uma ofensiva robusta para barrar o que considera uma manobra prejudicial aos direitos básicos da população brasiliense.
No centro da controvérsia, Ricardo Cappelli, figura obscura para a maioria dos moradores da capital, virou alvo de críticas e memes nas redes sociais após defender o projeto de corte. Possível candidato ao Governo do DF, apadrinhado por Rodrigo Rollemberg, Cappelli parece alheio à complexidade administrativa e às particularidades da cidade que sonha governar. Sua postura em favor do ajuste é vista como insensível e desinformada, agravando a percepção de desconexão com a realidade local e minando sua credibilidade política.
Os brasilienses, por sua vez, enxergam o FCDF como um pilar de estabilidade, cuja diminuição comprometeria serviços essenciais e ampliaria desigualdades. A luta vai além de uma disputa regional, trata-se de um posicionamento contra o desmonte de um modelo que beneficia não só o DF, mas também o pais como um todo. E para isso, o brasiliense deixa claro, não há espaço para aventureiros políticos que desconhecem a importância estratégica da capital para o país.