No jogo político, até a segurança da população vira moeda de troca. O governador Ibaneis Rocha anunciou, no último dia 16, o envio da proposta de reajuste salarial para as forças de segurança do Distrito Federal, um marco histórico na valorização dos profissionais que arriscam a vida diariamente para proteger os cidadãos. Mas, como já era de se esperar, a oposição irresponsável, capitaneada pelo PT e PSOL, aproveitou-se da tribuna da Câmara Legislativa para criticar e torcer contra o avanço conquistado.
Curiosamente, esses mesmos opositores não participaram em nenhum momento das discussões técnicas que culminaram na elaboração da proposta. O trabalho foi conduzido pelo governador, sua equipe econômica e os comandos das corporações, todos empenhados em garantir um reajuste justo e viável. Mas os deputados oposicionistas preferiram se ausentar do processo e depois, de forma oportunista, criticar sem qualquer conhecimento de causa.
Em um dos discursos mais constrangedores da tribuna, um parlamentar chegou a insinuar que o reajuste estaria em risco porque Ibaneis não pediu "bênção" a Lula. Ou seja, o parlamentar ignora completamente a legislação e o funcionamento do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), criado em 2002 e que garante autonomia na gestão dos recursos para segurança, saúde e educação do DF.
Os opositores tentam transformar uma conquista coletiva em uma disputa ideológica mesquinha. O fato é que Ibaneis Rocha fez a sua parte, garantindo melhores condições para os profissionais da segurança. Agora, cabe ao governo federal seguir a legislação e liberar os valores devidos sem interferências políticas. Afinal, segurança não é bandeira de partido, é um direito da população.
Enquanto a oposição irresponsável tenta minar o trabalho de quem realmente cuida da cidade, os policiais, bombeiros e agentes de segurança pública seguem cumprindo seu dever com dedicação. E o povo de Brasília, que realmente entende a importância de um policiamento bem estruturado, também sabe de que lado está quem trabalha pelo DF e quem apenas aparece para reclamar depois que o trabalho já foi feito.