O governador Ibaneis Rocha (MDB) subiu o tom e não poupou a oposição ao lembrar o passado nada glorioso do BRB durante gestões anteriores. Após enfrentar escândalos bilionários e ser investigado pela Polícia Federal, o Banco de Brasília ressurgiu como exemplo de governança e eficiência — o que, curiosamente, parece incomodar alguns parlamentares que, por ironia, foram os mesmos que ajudaram a enfiar o banco no lamaçal da corrupção.
O tempo, esse juiz implacável, tem sido generoso com o BRB, mas nem tanto com aqueles que o usaram como palco de negociatas e apadrinhamentos políticos. Basta lembrar da operação Circus Maximus, que expôs um esquema de corrupção bilionário envolvendo ex-diretores do banco durante o governo do PSB, à época comandado por Rodrigo Rollemberg, com heranças herdadas ainda da era Agnelo Queiroz (PT). Na ocasião, mais de R$ 40 milhões evaporaram entre decisões mal explicadas e investimentos nada republicanos.
Ibaneis, com seu estilo direto — e por vezes, debochado — resumiu bem a transformação: “Tiramos o BRB da Polícia Federal, como estava no governo anterior, e levamos para a Faria Lima”. Não é exagero. O banco que antes estampava manchetes policiais agora aparece como um dos mais lucrativos do setor público, com base ampliada de clientes, parcerias estratégicas como a com o Flamengo, e presença crescente fora do DF.
Mas como desgraça pouca é bobagem, a oposição — em vez de reconhecer os avanços — prefere investir em narrativas que tentam sabotar a expansão e fortalecimento do banco. Parlamentares como Ricardo Cappelli (PSB), Erika Kokay e Chico Vigilante (PT) parecem sofrer de amnésia seletiva, ignorando que o BRB que ajudaram a afundar virou hoje a mola mestra dos programas sociais do Distrito Federal.
Sim, o BRB de hoje é parte ativa das iniciativas sociais que realmente fazem a diferença na vida do brasiliense. Do crédito popular ao fomento à economia local, o Banco de Brasília deixou de ser problema para virar solução. É o banco do brasiliense para o brasiliense — e isso, aparentemente, não agrada a quem lucra mais com o caos do que com o progresso.
Mais irônico ainda é ver a resistência ao crescimento do BRB sendo travestida de “preocupação com o bem público”. Os mesmos que calaram diante dos desvios milionários agora querem dar lição de moral. Fica difícil engolir essa ladainha quando se tem a memória minimamente em dia.
A verdade é simples: o BRB na era da oposição era o banco da corrupção. Hoje, o Banco de Brasília é o banco das iniciativas sociais. E isso incomoda. Afinal, nada irrita mais certos políticos do que um governo que entrega o que promete.