O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEDUH), Marcelo Vaz, reforçou a importância do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) para o futuro do Distrito Federal. Durante apresentação, ele destacou que o planejamento, que norteará o crescimento urbano e rural pelos próximos 10 anos, está aberto para participação popular. O Governo do Distrito Federal (GDF) espera aprovar o projeto na Câmara Legislativa ainda este ano.
“O Plano Diretor não é um projeto pontual. Ele define os rumos do Distrito Federal de forma abrangente, considerando o que é viável em cada área do território, sempre com foco no desenvolvimento sustentável e na qualidade de vida da população”, explicou Marcelo Vaz.
Regularização e melhorias estruturais
Entre os pontos debatidos está a regularização de áreas como Sol Nascente, Pôr do Sol e Colônia Agrícola 26 de Setembro. Segundo o secretário, ocupações irregulares que se consolidaram ao longo dos anos precisam ser encaradas como realidade. “Infelizmente, temos situações irreversíveis. Não podemos ignorar que essas comunidades estão ali e merecem infraestrutura e dignidade. Esse é o compromisso do GDF: olhar para essas pessoas e trabalhar para oferecer melhorias efetivas em suas condições de vida”, afirmou.
Áreas no Jardim Botânico, como o Estância Quintas da Alvorada, também estão no radar da SEDUH, embora enfrentem obstáculos legais. “Mesmo com infraestrutura adequada, a regularização não é permitida pelo Plano Diretor vigente, que não contemplou essa área em 2009. Por isso, o momento de revisão é crucial”, destacou o secretário.
Participação popular: um pilar do PDOT
Para garantir que as propostas atendam às demandas reais da população, o GDF intensificará as reuniões públicas e a divulgação de informações. “Esse plano vem sendo construído há pelo menos quatro anos, e agora é hora de envolvermos ainda mais a sociedade. Queremos que as pessoas entendam o que estamos propondo e como isso pode impactar positivamente suas vidas”, afirmou Marcelo Vaz.
O projeto busca um equilíbrio entre urbanização e preservação ambiental, ajustando o território do DF às necessidades atuais e futuras. “É um trabalho de longo prazo, mas que precisa começar agora, com a participação ativa da população”, concluiu o secretário.
Compromisso com o futuro
O GDF reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida no Distrito Federal. O Plano Diretor é mais do que um documento técnico: é uma promessa de planejamento responsável e inclusivo, para que cada cidadão do DF sinta os impactos positivos das decisões tomadas hoje nos próximos anos.