A proposta do governo federal de alterar o cálculo de reajuste do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) representa uma ameaça direta ao bem-estar da população de Brasília. Sob o argumento de contenção fiscal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua equipe econômica propõem atrelar o reajuste do fundo ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida que pode desestabilizar setores essenciais como segurança pública, saúde e educação na capital federal. Essa tentativa de enfraquecer o financiamento da região evidencia uma postura hostil e punitiva contra o Distrito Federal.
Ao longo de sua gestão, Lula tem demonstrado desprezo pelo DF, tratando a capital como alvo de retaliações políticas. O discurso inflamado do governador Ibaneis Rocha reflete a indignação de um povo que se sente atacado por políticas que negligenciam sua importância estratégica para o país. Essa proposta não é apenas um erro técnico; é uma ação deliberada que compromete a qualidade de vida dos brasilienses e coloca em risco os pilares que sustentam os serviços públicos locais.
A indignação também foi reforçada pela senadora Damares Alves, que classificou a iniciativa como um "retrocesso" e convocou a bancada do DF a reagir energicamente no Congresso Nacional. Em suas palavras, a mudança no FCDF não é apenas um ataque econômico, mas uma demonstração de insensibilidade e má gestão por parte do governo federal. Damares ainda sugeriu que, em vez de penalizar o DF, o governo deveria cortar gastos supérfluos, como viagens excessivas e benefícios desnecessários.
A tentativa de Lula de impor essa mudança no fundo constitucional deve ser vista como uma ameaça à estabilidade da capital do país. É essencial que os parlamentares do DF e a sociedade civil se mobilizem para impedir que essa proposta nefasta avance. A defesa do Fundo Constitucional é, acima de tudo, a defesa do direito de Brasília a continuar funcionando como coração administrativo e estratégico do Brasil.