O Distrito Federal deu um passo importante nesta terça-feira (21) com a aprovação do Projeto de Lei nº 1211/2024, que obriga a instalação de câmeras de vídeo em todas as escolas públicas e privadas. Uma medida que visa proteger alunos, professores e funcionários. Mas, pasme: a bancada da esquerda — PT, PSOL e o sempre presente Sindicato dos Professores (Simpro-DF) — foram contra. Sim, contra a segurança. Contra o monitoramento. Contra o mínimo de transparência. A esquerda do DF não quer segurança nas escolas. A pergunta que fica no ar é: por quê?
A proposta, de autoria do deputado distrital Roosevelt Vilela (PL), foi aprovada apesar dos votos contrários de Gabriel Magno (PT), Chico Vigilante (PT) e Fábio Félix (PSOL). Eles fizeram questão de cravar um “não” ao projeto que, se fosse para proteger políticos em plenário ou gabinetes, talvez até ganhasse palmas. Mas como é para proteger crianças e adolescentes no ambiente escolar… aí já vira “cerceamento”.
E o Simpro-DF, claro, deu seu show à parte. Como sempre, defendendo seus próprios interesses ideológicos em vez de olhar para a realidade nua, crua e violenta das escolas. Nos últimos meses, vimos de tudo: agressão a professores, alunos esfaqueados e até abuso sexual dentro de sala de aula. O que teme o Simpro-DF? A verdade sendo registrada? Ou será que temem que a sociedade finalmente veja o que realmente acontece quando os portões se fecham?
Fico aqui pensando: qual seria o medo de um professor que dá aula honestamente em ser filmado? Quem ensina com ética não teme registro, teme o esquecimento. Como disse Sêneca, “a consciência tranquila ri das mentiras da fama”. E é justamente essa consciência — ou a falta dela — que parece incomodar tanto.
Vamos falar sério: o uso de câmeras em escolas não é para vigiar professores, é para proteger vidas. É para dar respostas rápidas em caso de violência, abusos ou situações de risco. É para reforçar o sentimento de segurança entre pais e estudantes. Mas, para a esquerda do DF, isso é demais. É opressor. É “instrumento do capitalismo”.
Enquanto isso, a população aplaude a medida. Porque quem tem filho na escola pública sabe o que se passa. Quem já ouviu o filho contar que viu colega levando soco ou professora sendo desrespeitada entende o valor de um simples “play” numa gravação.
A votação desta terça-feira expôs um abismo entre o que a sociedade espera e o que a esquerda entrega. A esquerda do DF não quer segurança nas escolas. Prefere manter o teatro ideológico a céu fechado. Prefere dizer “não” às câmeras e “sim” ao obscurantismo. E o Simpro-DF? Fica na retórica vazia, sem oferecer solução alguma — apenas resistência, barulho e contrariedade.