Brasília se consolidou como referência em saúde no Brasil, destacando-se no atendimento de alta complexidade. De acordo com um estudo da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), o Distrito Federal possui 76,68 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para cada 100 mil habitantes, mais que o dobro da média nacional, que é de 36,06. Essa marca reflete os esforços do Governo do Distrito Federal (GDF) nos últimos seis anos, com expansão significativa da rede pública e parcerias com o setor privado.
Entre 2018 e 2023, os leitos públicos saltaram de 319 para 433, um aumento de mais de 35%. A rede pública inclui unidades como o Hospital de Base, o Hospital Universitário de Brasília e o Hospital de Santa Maria, que somam a maior parte da estrutura disponível. Além disso, 182 leitos da rede privada credenciados ampliam a capacidade de atendimento, garantindo suporte para urgências e emergências.
O investimento em infraestrutura foi acompanhado pela ampliação de equipes especializadas. O Distrito Federal possui uma densidade de 14,06 intensivistas por 100 mil habitantes, quase o dobro da média do Sudeste e três vezes a do Mato Grosso do Sul. Esses profissionais, essenciais para o atendimento de pacientes críticos, são parte de uma estratégia que inclui 961 servidores lotados em UTIs da rede pública, 93 deles contratados a partir de 2019.
Com uma rede sólida e investimento contínuo, Brasília não apenas supera desafios como o enfrentamento da pandemia de covid-19, mas também garante uma estrutura robusta para atender à demanda crescente. A expansão de leitos e o aumento na qualificação dos profissionais de saúde reforçam o compromisso do GDF com a saúde da população, posicionando a capital como modelo nacional em qualidade de vida e atendimento médico.