O Pix já é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, superando o dinheiro em espécie. De acordo com a pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”, divulgada pelo Banco Central nesta quarta-feira (4), o sistema de pagamentos instantâneos é usado por 76,4% da população, sendo o mais frequente para 46% dos entrevistados. Em contraste, o dinheiro ainda é utilizado por 68,9%, mas figura como o método mais frequente para apenas 22% das pessoas.
Desde sua implementação em novembro de 2020, o Pix tem transformado a forma como os brasileiros realizam transações financeiras. Na edição anterior da pesquisa, em 2021, o sistema era utilizado por 46% da população, com frequência de uso de apenas 17%. O rápido crescimento demonstra a adesão massiva ao sistema, que oferece transações gratuitas, instantâneas e disponíveis 24 horas por dia, características que têm atraído cada vez mais usuários.
Além do Pix e do dinheiro, o estudo destaca que o cartão de débito é o segundo meio mais usado, com 69,1% de adesão, seguido pelo cartão de crédito, utilizado por 51,6%. Outros métodos, como débito automático e vales-refeição, também aparecem no ranking, mas com percentuais mais baixos. A pesquisa foi realizada com 2 mil pessoas entre 28 de maio e 1º de julho, incluindo mil entrevistados do público específico de caixas de estabelecimentos comerciais, com margem de erro de 3,1% e nível de confiança de 95%.
O Banco Central reforçou que o objetivo do levantamento é aprimorar a gestão dos meios de pagamento no Brasil, além de divulgar as características das cédulas e moedas do real. Com o crescimento acelerado do Pix, a tendência é que ele continue liderando a preferência dos brasileiros, contribuindo para uma economia mais digital e menos dependente do dinheiro físico.
