O Natal no Rio de Janeiro trouxe um "presente" inesperado: a redução dos poderes policiais, uma ação que muitos apontam como uma mão amiga para o Comando Vermelho e o Terceiro Comando. Com as forças de segurança sobrecarregadas e sem apoio efetivo, a guerrilha urbana segue crescendo. O cenário desafia não só a lógica, mas também a paciência de quem ainda acredita na ordem pública.
Não é de hoje que a segurança pública no Rio de Janeiro enfrenta desafios titânicos, mas a situação parece ter alcançado um novo patamar de surrealismo. Em pleno Natal, enquanto o país deveria respirar um ar de paz e celebração, o governo federal entregou de bandeja um presente que mais parece um plano de expansão para as facções criminosas que dominam a cidade. Em um ato que soa mais como ironia do que como política, o poder das polícias foi reduzido, praticamente amarrando as mãos dos agentes que arriscam suas vidas diariamente.
Enquanto os criminosos ampliam seus domínios, estabelecendo verdadeiros "estados paralelos", os policiais resistem heroicamente, com suor, sangue e, em muitos casos, suas próprias vidas. Mas, com a justiça olhando para o lado e o governo federal — que muitos acreditam amar mais os bandidos do que a ordem — virando as costas, a batalha fica ainda mais desigual. É impressionante o empenho da esquerda em defender a bandidagem, mesmo que isso signifique sacrificar o pouco de segurança que ainda resta.
De um lado, temos policiais que, sem recursos e sem suporte, continuam enfrentando fuzis, granadas e milícias fortemente armadas. Do outro, um governo que parece estar mais preocupado em atender os apelos de setores que relativizam o crime do que em oferecer suporte aos homens e mulheres que ainda tentam manter a ordem. Parece que, para alguns, a bandidagem apoiada por Lula merece mais compreensão do que as famílias que choram a perda de seus entes queridos.
O que resta é a resiliência de quem ainda acredita no certo. Mas, até quando? Será que o Brasil vai continuar aceitando a normalização do crime, enquanto aqueles que juraram proteger a sociedade lutam sozinhos contra um sistema que, aparentemente, torce para o outro lado? A resposta está nos becos do Rio, onde o barulho das balas diz mais do que qualquer discurso em Brasília.