Nesta terça-feira (24), o presidente Lula assinou um decreto, elaborado pelo Ministério da Justiça de Ricardo Lewandowski, que promete dificultar ainda mais o trabalho das forças policiais. A medida, apresentada sob o pretexto de "regulamentar" o uso da força, foi duramente criticada por governadores e especialistas em segurança pública, que enxergam no ato um enfraquecimento do combate à criminalidade.
Era uma vez um Natal sem paz para as forças policiais do Brasil. Na noite de ontem, enquanto muitos esperavam um presente simbólico de reconhecimento pelo árduo trabalho de enfrentar a criminalidade, o presidente Lula decidiu inovar no presente natalino. Com a assinatura de um decreto que supostamente "regulamenta" o uso da força policial, o governo federal parece ter entregado de bandeja mais liberdade de ação para a bandidagem.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), não poupou críticas e disparou: "O crime organizado celebra hoje o grande presente de Natal recebido do presidente Lula: um decreto que lhes garante mais liberdade de ação e promove o engessamento das forças policiais.” Segundo ele, trata-se de um “modelo PT-venezuelano, que parece querer incendiar o país.”
O tal decreto ainda traz uma pitada de chantagem explícita: estados que não seguirem à risca as diretrizes do governo perderão acesso aos fundos de segurança e penitenciário. Parece piada, mas não é. Ou seja, se os governadores insistirem em manter o combate ferrenho à criminalidade, correm o risco de ver seus estados desamparados financeiramente. Enquanto isso, a esquerda que ama bandidos segue firme na sua missão de dificultar a vida da polícia.
É impressionante o empenho em defender a bandidagem em detrimento de quem arrisca a própria vida pela segurança da população. Enquanto o crime organizado organiza festas para comemorar, as forças policiais continuam a batalha quase solitária. Sem apoio do governo nem da Justiça, elas são obrigadas a enfrentar uma verdadeira guerra contra criminosos cada vez mais empoderados.
A ironia, porém, é dolorosa: quem deveria proteger o cidadão parece ter escolhido um lado – e, pelo visto, não é o lado da lei. Sob a justificativa de “proteger direitos”, o governo Lula escreve mais um capítulo da história de como enfraquecer quem luta pela ordem e proteger quem vive à margem dela. Mais um dia comum no país onde o absurdo virou rotina.