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Sexta-feira, 17 de Janeiro de 2025

Economia

Comércio do DF projeta crescimento de 9% nas vendas de fim de ano

Brasilienses impulsionam economia local com tíquete médio de R$ 397, movimentando cerca de R$ 992 milhões no Natal de 2024, aponta pesquisa da Fecomércio-DF

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Por Jornal 2CNews
Comércio do DF projeta crescimento de 9% nas vendas de fim de ano
Matheus H. Souza/Agência Brasília
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As luzes de Natal piscam nas vitrines do Distrito Federal e, com elas, vem a expectativa de um fim de ano aquecido para o comércio local. Segundo levantamento realizado pela Fecomércio-DF, as vendas de Natal de 2024 devem movimentar cerca de R$ 992 milhões, marcando um crescimento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado.

A pesquisa aponta que o aumento está atrelado a dois fatores principais: o crescimento de 14,8% no valor médio do tíquete, que passou de R$ 345,26 em 2023 para R$ 396,67 neste ano, e a alta na intenção de compras, com 85,9% dos consumidores brasilienses planejando adquirir presentes – uma elevação expressiva em relação aos 64,5% registrados no ano anterior.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Thales Mendes, o aquecimento do comércio reflete diretamente na economia local. "Esse crescimento abrange todos os segmentos empresariais de Brasília, desde a indústria até o comércio. A venda de produtos e serviços tem impacto direto na economia local, o que possibilita ao governo aumentar investimentos em obras, programas sociais e outros serviços à população", destacou Mendes.

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O clima de otimismo se estende às ruas e shoppings, onde consumidores têm feito compras em busca de bons preços e promoções. Para Maria Clara Silva, funcionária pública, os números refletem a melhora na confiança dos brasilienses. "Ano passado, eu comprei presentes mais simples. Este ano, já consegui planejar melhor e investir em presentes mais elaborados para a família", afirmou.

Por outro lado, especialistas apontam que o crescimento não significa necessariamente uma estabilidade econômica a longo prazo. Para o economista André Lemos, é importante observar como o consumo sazonal será traduzido em geração de empregos e renda. “Esse salto no consumo é positivo, mas o desafio é criar condições para que o setor mantenha esse ritmo no restante do ano.”

Com vitrines repletas de promoções e uma economia em movimento, o Natal promete não ser apenas uma época de troca de presentes, mas também de otimismo renovado para o comércio do Distrito Federal. 

FONTE/CRÉDITOS: Redação !

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